Fragmentos sobre o movimento

VIII


caminhar depois foi dormente. Adiante, a chuva engrossou, mesmo que ainda não suficiente para encharcar. Havia um homem do outro lado da pista, parado na estrada. Mais perto vi que era um policial. Acenos de mão, silêncio, um carro a cada três minutos. Mais adiante, a chuva virou umidade, enquanto as árvores grandes, abundantes ali, pingavam muito ainda na terra. Então, um cachorro morto. Pelo castanho, as patas de trás abertas e estendidas no asfalto. Um velho andarilho em trapos, de pele queimada, calçando grandes botas pretas até quase o joelho, mancando, passou por mim resmungando e logo sumiu.


Eucalíptos de ambos os lados da estrada, segui em frente, tendo em mente que a próxima cidade era alcançável à pé. De vez em quando o portão de alguma fazenda, cachorros soltos. Passara a ressaca da moto.

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